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Casamento Viking: Descubra as Tradições

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Você certamente já assistiu seriados e filmes sobre a cultura Viking e tudo que ela representou na Europa antiga, mas será que sabe os detalhes de como acontecia um casamento nesta época?

O que se sabe atualmente é que os matrimônios destes grupos eram extremamente complexos, pois, para eles, um homem e uma mulher iriam se unir para dar origem ao que havia de mais valioso para a continuação da linhagem viking: a reprodução.

Assim, quanto mais filhos um casal possuía, mais ele poderia cultivar e mais rico seria. Logo, era preciso que o homem fosse capaz de respeitar e confiar em sua esposa, tratando-a em alto nível de consideração, uma vez que ela seria a encarregada de perpetuar seu legado.

Por outro lado, ela também deveria ser inteligente e engenhosa para administrar uma família com sucesso e sabedoria. Portanto, com tantos simbolismos por trás da união, é imaginável a responsabilidade em torno dos pombinhos, não é mesmo?

Pensando nisso, a equipe Ivana Beaumond preparou um especial com todos os detalhes deste tipo de casamento, elucidando os pormenores e te mostrando os costumes especiais que esse povo trazia consigo.

As Regras Legais

Apesar de serem conhecidos como bárbaro, os nórdicos tinham diretrizes legais extremamente rígidas. Para eles, um casamento não era apenas entre um homem e uma mulher, mas sim entre duas famílias que iriam originar uma aliança a partir desse momento.

Por isso, as tradições giravam em torno de negociações legais, com representantes de ambas as partes que discutiam o preço da noiva (chamado de mundr), o dote (chamado de heiman fylgia), além do apoio na guerra e na paz.

Os Preparativos

No dia anterior ao casamento, a noiva e o noivo se separavam em grupos do mesmo gênero com suas famílias e amigos.

Ela era levada pelas mulheres a uma casa de banhos ou nascente e, por lá, os sinais de sua virgindade seriam removidos, como seu kransen (uma tiara tradicional que deixava todos saberem de sua condição) e suas roupas de donzela. Esses objetos, inclusive, eram colocados em uma caixa que seria dada à sua filha no futuro.

Em seguida, era preciso lavar sua região íntima com água fumegante e tentar fazer-se transpirar até sentir que seu corpo estava limpo o suficiente. Só então, a noiva deveria pular na água gelada para terminar o asseio.

Já o noivo era levado pelos homens ao túmulo de um ancestral, ao qual ele deveria invadir e recuperar uma espada para simbolizar a sua morte como um menino e seu início na vida como um homem. Depois, ele também ia à casa de banhos ou a uma fonte diferente para se envolver nos mesmos rituais de sua futura esposa.

Após o banho, ambos deveriam se vestir para o casamento. Contudo, as roupas não eram tão importantes quanto atualmente. Nesta cultura, o cabelo era o primordial para as mulheres, simbolizando sua sexualidade (o que demandava que ele fosse bem comprido e ornamentado). Já para os rapazes, as armas eram o principal, representando força e habilidade.

A Cerimônia e Celebração

As cerimônias precisavam ser realizadas em uma sexta-feira, pois aquele era o dia de Frigga, a deusa do casamento. Elas variavam de acordo com a região, mas, em sua maioria, traziam consigo uma tradição principal: a do sacrifício.

Isso porque era necessário que um animal importante para os deuses fosse morto, fazendo com que seu sangue pingasse na estátua dessa divindade e também no casal, sendo gotejado com pequenos galhos.

Uma vez que isso fosse feito, um gótico ou sacerdote realizaria a cerimônia, conhecendo as tradições do casamento Viking e garantindo que o casal seria protegido.

Em seguida, seria dado início à festa, na qual a carne do animal era servida e os pombinhos eram obrigados a se embebedar com hidromel, também chamado de cerveja nupcial. Inclusive, era comum que os dois bebessem na mesma taça para simbolizar ainda mais a união.

Consagração

Como acontece com muitos casamentos medievais, um enlace tradicional viking indicava que os noivos deveriam ser supervisionados após a cerimônia para certificar-se que a consagração ocorreria.

Aliás, ela deveria ser testemunhada por, pelo menos, seis pessoas, a fim de mitigar quaisquer questionamentos sobre a validade da união entre o casal. Já imaginou a situação?

E você, o que achou do casamento Viking? Conte para a gente nas redes sociais da Ivana Beaumond e aproveite para agendar a sua visita ao nosso ateliê.